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Três Poemas de Ana Paula de Souza na RUAL
Posso dizer que algumas vezes fui agraciada com oportunidades e amigos surpreendentes que tornaram possíveis coisas que tinha certeza: eram improváveis. Posso me alegrar em dizer que não me contive aos limites territoriais do meu país e que, por alguns dias ao menos, algumas pessoas me leram de outro lugar, que não fosse o seio onde sempre habitei.
Estou nas páginas 241 e 242 da RUA-L, edição nº10 sobre Literatura e Cinema e você pode ver minha participação a seguir:
Música Pandora( Letra: Ana Paula de Souza; música: Osny Alves)
Há algum tempo eu fiz um texto, despretensiosamente, sobre a minha visão sobre a atualidade, de como as pessoas deixaram seus valores para ter um preço, de como o cenário de terror que nos adentra nos traz um desejo quase utópico de viver em um mundo interior, onde nenhuma tragédia acontece. Estava em um dia em que não gostaria de ter notícias sobre coisa alguma, porque tudo o que via me incomodava de certa forma. Então escrevi um poema que denominei como "Pandora", ( que postei narrado no meu canal do youtube "Inútil é me ler, sem fechar os olhos") no qual refletia como se todos os males do mundo realmente tivessem escapado de uma caixa de pandora, que precisaria ser imediatamente fechada.
É uma letra um pouco melancólica porque reflete a era da informação, na qual, ao menos às vezes, a ignorância parece uma benção.
Não existe nenhum objeto mitológico que possa ser fechado e só a esperança pode amedrontar os males do mundo.
Dito isso, venho compartilhar com vocês uma ótima surpresa...
Osny Alves musicalizou a letra do poema que fiz e na voz de Lipe Brazil, surgiu uma das coisas mais bonitas que já ouvi:
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